No lugar do Carvalhal
Freguesia do Colmeal
Chega ao fim um ser humano
O ti Moreira morreu
a tristeza aconteceu
No último dia do ano.
Senti um nó na garganta
Ao saber que essa alma santa
Tinha chegado ao seu fim
Senti no rosto a humildade
De uma lágrima de saudade
Que tinha dentro de mim.
Da mesa se levantava
Ao saber que eu chegava
Lá vinha para me atender
Bom amigo o ti Moreira
Com a sua boa maneira
Que nunca irei esquecer.
Vinha à pressa da fazenda
À loja dar a encomenda
Para eu não perder tempo
Os cheques me confiava
Era eu quem os passava
Para fazer o pagamento.
Quantas vezes eu notava
Que certa mercadoria comprava
Não faltava de momento
São coisas que nunca esquecem
Por tudo isto merecem
O meu agradecimento.
Guardarei no coração
Com imensa gratidão
Toda a sua ajuda que deu
A este seu fornecedor
Que agora pede ao senhor
Que o ajude também no Céu.
A sua mercearia
Foi sempre uma mais valia
Para aquela boa gente
Hoje com a porta fechada
Com saudade será recordada
Por todos eternamente.
Com a sua maneira de ser
Lá vinha sempre atender
Assim que alguém o chamava
Para vir à mercearia
Fosse de noite ou de dia
Sempre bom modo virava.
Nestes aqui expressei
O que de si eu guardarei
Durante uma vida inteira
Na terra deixou a dor
Que descanse no senhor
A sua alma ti Moreira:
Como recordação e saudade do amigo,
Augusto
Freguesia do Colmeal
Chega ao fim um ser humano
O ti Moreira morreu
a tristeza aconteceu
No último dia do ano.
Senti um nó na garganta
Ao saber que essa alma santa
Tinha chegado ao seu fim
Senti no rosto a humildade
De uma lágrima de saudade
Que tinha dentro de mim.
Da mesa se levantava
Ao saber que eu chegava
Lá vinha para me atender
Bom amigo o ti Moreira
Com a sua boa maneira
Que nunca irei esquecer.
Vinha à pressa da fazenda
À loja dar a encomenda
Para eu não perder tempo
Os cheques me confiava
Era eu quem os passava
Para fazer o pagamento.
Quantas vezes eu notava
Que certa mercadoria comprava
Não faltava de momento
São coisas que nunca esquecem
Por tudo isto merecem
O meu agradecimento.
Guardarei no coração
Com imensa gratidão
Toda a sua ajuda que deu
A este seu fornecedor
Que agora pede ao senhor
Que o ajude também no Céu.
A sua mercearia
Foi sempre uma mais valia
Para aquela boa gente
Hoje com a porta fechada
Com saudade será recordada
Por todos eternamente.
Com a sua maneira de ser
Lá vinha sempre atender
Assim que alguém o chamava
Para vir à mercearia
Fosse de noite ou de dia
Sempre bom modo virava.
Nestes aqui expressei
O que de si eu guardarei
Durante uma vida inteira
Na terra deixou a dor
Que descanse no senhor
A sua alma ti Moreira:
Como recordação e saudade do amigo,
Augusto
(Publicado no jornal "A Comarca de Arganil")
É bom saber que há pessoas que souberam reconhecer o teu bom carácter, a amizade e o carinho com que sempre foram recebidos no teu estabelecimento, por ti meu Pai, eu lhes agradeço.
O nosso muito obrigado ao Sr Augusto que também sempre fez o favor de ser nosso amigo.
Sem comentários:
Enviar um comentário