quarta-feira, 3 de março de 2010

ONDE CRESCEU O MEU PAI





O meu Pai nasceu, cresceu e faleceu no Carvalhal do Sapo

Manuel Moreira, nasceu no Carvalhal do Sapo em 26 de Agosto de1921 e faleceu a 31de Dezembro de 2008.
É costume comentar que a vida são dois dias, a data do nascimento e a data da morte e vemos esta realidade cada vez que vamos a um cemitério e a prova disto está espelhada em todas as lápides e o seu dizer singelo traduz esta realidade. Nasceu a tantos de tal e faleceu a tantos de tal. A diferença entre estas datas é um interregno da vida, uma imagem que perdurará ou se extinguirá, consoante as acções que podemos fazer em vida e que marcam a nossa passagem por este mundo.
Manuel Moreira, neste seu interregno, foi uma figura que marcou a sua passagem por este mundo na nossa terra, e que ficará para sempre na memória das nossas gentes, foi sempre uma figura marcante, de grande carisma para a era em que viveu, foi um grande exemplo para a sua e futuras gerações. Um símbolo dum mundo que deixou marca e que infelizmente está a desaparecer!
Era um homem que fazia da convivência uma devotada arte de partilhar a amizade, O seu grande amor pela família e a amizade pelos amigos era o que de mais importante tinha na sua vida.
Teve uma vida difícil, uma juventude vivida em terra inóspita de fracos recursos que tornava a vivência muito dura. E foi na esperança de uma vida melhor que tomou o rumo a Lisboa, onde foi procurar um meio de subsistência melhor que encontrou como moço de armazém, onde se empregou durante toda a sua passagem pela capital. Contudo as saudades da esposa e do primeiro filho, já nascido, começa a apertar e a angústia da distância a fazer-se sentir… e assim, há que enfrentar a situação! Foi na tentativa de conseguir dar novo rumo à vida dura, aos salários miseráveis, à separação da família pela distância que surge a oportunidade que há algum tempo ecoava o regresso à sua terra. Era uma oportunidade única, dar seguimento a um pequeno estabelecimento de comércio misto aí existente. Ultrapassados alguns percalços pelo meio, os escassos meios para enfrentar as dificuldades que se avizinhavam, foi com a grande força de espírito de que sempre foi portador que tudo se ultrapassou e o seu objectivo conseguido. Mesmo após o seu regresso à terra natal, a vida permaneceu dura mas na companhia da família e podendo contar com o seu apoio, foi mais fácil lidar com a crueza duma luta que afinal nada mais foi que o apanágio de uma vida.

ONDE CRESCEU O MEU PAI


Pode ler o texto publicado neste blog com o titulo MANUEL MOREIRA o Moreira do Carvalhal, aqui muito mais desenvolvido pela razão de na blogagem colectiva  o texto estar limitado a 25 linhas 
O que é perfeitamente compreensível

8 comentários:

Eugenia Cruz disse...

Caro amigo!
Fico a aguardar o seu texto para poder recordar mais uma vez o meu grande amigo Sr Moreira. Grande homem a quem eu tinha uma estima e respeito muito grande.
Já agora obrigada pelo seu comentário no meu blog de Cortecega. Aproveito para lhe dizer que as portas estão sempre abertas para quem se quiser juntar a nós. Para mim seria uma honra a sua companhia e da sua família neste almoço da amizade.

Um abraço amigo,

Eugénia Santa Cruz

Acacio Moreira disse...

Olá Eugénia!
Desta vez não escrevi nada de novo.
Tirei excerto de um texto já existente no blog.
Quanto a juntar-me ao vosso almoço convívio,vou deixar em aberto
porque está na nossa agenda passar esse fim de semana em Góis. A questão é que fizemos um convite a um casal amigo e ainda não há certeza se irão connosco. seria um prazer juntar-me a vocês.
Grato pelo convite
Um abraço
Acácio

Eugénia Cruz disse...

Olá Acácio!
O casal vosso amigo será um amigo também para Cortecega.
Por isso este almoço, sendo o almoço da amizade, serve para juntar os amigos, conhecidos e fazer novas amizades.
Se comparecerem, será um prazer receber-vos na nossa simples aldeia.

Um Abraço,

Eugénia Santa Cruz.

Helena Teixeira disse...

Coucou,Acácio!
Ai se eu pudesse,falo á sério,também ia a esse almoço.E se for um dos dois a cozinhar,ai é que era.É que lembro bem da blogagem de Outubro e das fotos dos petiscos do amigo Acácio.
Bom,com os textos,sou uma privilegiada,pois leio tudo em primeira mão :)
E faço sempre questão de os comentar todos.Merecem tudo de bom,pois aturam-me todos os meses :)

Jocas gordas
Lena

Acácio Moreira disse...

Olá Helena!
É uma excelente oportunudade de ouro,Fica a conhecer Góis, Cortecega e Carvalhal, e ainda com direito a almoço especial, Clario que eu estou a tomar a ousadia de convidar para o almoço da Eugénia, Mas sei que ela iria gostar.Garantidamente se a Helena vier ao almoço eu tambem vou,em contrario ainda não decidi nada de concreto. Está combinado! Olhe que o almoço da amizade em Cortecega é coisa muito séria. Acabaram as desculpas, dê a volta ao texto e vamos todos a Cortecega, Ai o Eugénia perdou esta ousadia, mas acredito que não vai ralhar comigo.Helena até lá.
Um abraço
Acacio

Sandra disse...

CADA UM DE NÓS AMIGO TEM OS SEUS MOMENTOS HISTOPRICOS PARA SEREM RELEMBRADOS.
NOSSOS PAIS..NOSSOS TESOUROS DE ENSINAMENTOS.
CARINHOSAMNETE.
SANDRA

Sandra disse...

GRAÇAS A DEUS MEU PAI AINDA PERMANECE VIVO, MAS MUITO FRAQUINHO..QUASE NÃO SAI DE CASA. MORA A 300 KM DAQUI.
CARINHOSAMENTE EU DEIXO UM GRANDE ABRAÇO.
VENHA NA INTERAÇÃO DE AMIGOS, COMPARTILHAR ESTA HISTÓRIA.
SANDRA

Eugéni Cruz disse...

Caro Amigo Acácio!
Pode convidar quem quiser! a porta está aberta para receber novos amigos, todos serão poucos, pois Cortecega e o seu povo têm muito para oferecer. Principalmente a sua alegria, amizade, confraternização e bons petiscos.
Sabe amigo! Uma das coisas que me dá muito orgulho em pertencer aquela terra é mesmo a maneira como aquele povo recebe quem os visita. Para eles (nós) não existe diferença, se vai à nossa terra é nosso amigo.
Portanto esteja a vontade e convide quem quiser, mas a Helena já foi convidada, vamos esperar para ver se ela aparece dia 3/4/2010 pela 13horas. Quantos mais melhor. Não precisa de se escrever é só chegar e dar o que entender pelo almoço e sentar, o resto é por nossa conta. Fico à espera.
Um beijo,
Eugénia Cruz